Sete Povos das Missões: Um Legado de Fé e Resistência

No coração do Rio Grande do Sul, emergem os Sete Povos das Missões, um conjunto de aldeamentos indígenas fundados pelos jesuítas no fim do século XVII. Mais do que simples reduções, essas comunidades representavam a concretização da missão de Jesus: anunciar o Evangelho e oferecer um refúgio aos povos indígenas que sofriam com a exploração e a violência.

Motivados pela fé e pelo amor ao próximo, os jesuítas não se limitaram à catequese. Eles compartilhavam com os indígenas a mensagem de Cristo, ensinando-lhes os princípios da fé católica e promovendo sua integração à sociedade colonial.

Nas missões, floresceu uma sociedade próspera e autônoma. Os indígenas cultivavam a terra, criavam gado, desenvolviam o artesanato e viviam em harmonia com a natureza. Sua fé os impulsionava a buscar a justiça e a defender seus direitos contra a opressão dos bandeirantes paulistas.

Em 1750, o Tratado de Madri selou o destino dos Sete Povos. Portugal, buscando expandir seu território, exigiu a retirada dos jesuítas e indígenas das terras missioneiras. Mas a fé e a resistência dos Guaranis não se renderam. Liderados por Sepé Tiarajú, os indígenas lutaram bravamente na Guerra Guaranítica, mesmo diante da força avassaladora dos exércitos coloniais.

Embora derrotados e dizimados, o legado dos Sete Povos das Missões permanece vivo. As ruínas das aldeias, hoje Patrimônio Mundial da UNESCO, servem como um testemunho da fé inabalável, da bravura e da luta por um futuro mais justo.

Os Sete Povos das Missões nos ensinam:

  • O poder transformador da fé.
  • A importância da luta pela justiça e pela liberdade.
  • O valor da preservação da cultura e das tradições.

Que a memória desses povos heroicos inspire-nos a construir um mundo mais fraterno e solidário, onde a mensagem de Cristo possa ressoar em todos os corações.

Em Cristo,

Equipe da Catedral Angelopolitana

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Santo Ângelo Custódio: Um Símbolo de Fé e Resistência no Sul do Brasil

Em terras gaúchas, onde a fé e a história se entrelaçam, ergue-se a majestosa Redução de Santo Ângelo Custódio, fundada em 1706 pelo Padre Diogo Haze. Última joia do ciclo missioneiro jesuítico, essa comunidade indígena floresceu como um farol de esperança e resistência em meio às adversidades da época.

Destruída na Guerra Guaranítica, a redução deixou um legado indelével na formação cultural e social do sul do Brasil. Hoje, a cidade de Santo Ângelo, erguida sobre as ruínas da missão original, ostenta com orgulho a memória de seus ancestrais.

A Igreja Matriz da cidade, imponente construção inspirada na Igreja de São Miguel das Missões, ostenta uma peculiaridade: sua orientação voltada para o sul, diferentemente das demais igrejas missioneiras voltadas para o norte. Essa característica única simboliza a tenacidade e a força do povo de Santo Ângelo, que mesmo diante dos desafios, jamais se curvou.

Caminhando pelas ruas do Centro Histórico, nos deparamos com o Museu a Céu Aberto, onde fragmentos da antiga redução são preservados sob janelas cobertas. As antigas paredes e muralhas da missão, agora integradas ao centro histórico, narram histórias de fé, bravura e luta por um futuro melhor.

A Catedral Angelopolitana, erguida em estilo colonial, remonta à grandiosa catedral da fundação jesuítica. Sua arquitetura imponente e rica em detalhes nos convida a uma viagem no tempo, revisitando a grandiosidade da fé e da cultura missioneira.

Mais do que um conjunto de pedras e ruínas, Santo Ângelo Custódio é um símbolo vivo da fé inabalável, da bravura e da resistência do povo indígena. Sua história nos inspira a lutar por nossos sonhos, a defender nossos valores e a construir um futuro mais justo e fraterno.

Conheça mais sobre a Redução de Santo Ângelo Custódio:

  • História: Fundada em 1706 pelo Padre Diogo Haze, a redução foi a última do ciclo missioneiro jesuítico. Destruída na Guerra Guaranítica, suas ruínas deram origem à atual cidade de Santo Ângelo.
  • Localização: Situada no sul do Rio Grande do Sul, a cidade de Santo Ângelo preserva com carinho a memória da antiga redução.
  • Patrimônio Histórico: A Igreja Matriz, o Museu a Céu Aberto e a Catedral Angelopolitana são alguns dos principais atrativos do município, tombados como Patrimônio Histórico e Cultural.
  • Turismo: Santo Ângelo oferece aos visitantes uma rica experiência cultural e histórica, com diversos museus, monumentos e eventos que celebram a memória dos Sete Povos das Missões.

Venha conhecer Santo Ângelo Custódio e se encantar com a história, a fé e a cultura desse povo heroico!

Em Cristo,

Equipe da Catedral Angelopolitana

1890
A Pintura realizada através da gravura divulgada por Furlong, artista plástico residente no Rio de Janeiro. (Furlong, João Carlos Baptista. 1890)
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1900
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Década de 20
Intendência Municipal, cemitério e Igreja Matriz na década de 20
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