A Catedral Angelopolitana, imersa na rica herança histórica e cultural de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, destaca-se como um símbolo de fé e espiritualidade. Sua construção teve início em 1929, inspirada no estilo arquitetônico das antigas reduções jesuíticas da região. Com sua majestosa fachada em pedra grês, é uma obra-prima do estilo barroco missioneiro, fundindo influências barrocas, renascentistas e guaranis. Abençoando a cidade e seus visitantes, a Catedral Angelopolitana é um ponto de encontro para os fiéis e uma atração turística que celebra a rica herança cultural dos Sete Povos das Missões
A história da Catedral Angelopolitana é uma jornada que remonta ao século XVIII. A primeira estrutura foi erguida em 1706 na Redução de San Ángel Custódio, seguida por uma segunda igreja no século XIX. A edificação atual, iniciada em 1929. A fachada, em pedra grês, apresenta colunas, arcos e esculturas de Valentim Von Adamovich, homenageando os padroeiros dos Sete Povos das Missões.
A grandiosidade da Catedral Angelopolitana impressiona, oferecendo espaço para acomodar até 800 pessoas em seus 50 metros de comprimento. Embora essa seja a terceira igreja construída no local, a atual mantém a imponência de suas antecessoras. É uma das poucas igrejas dedicadas a um anjo, o Santo Anjo da Guarda, em vez de um santo tradicional.
A Catedral Angelopolitana é mais do que um lugar de culto; é um símbolo da unidade dos povos missioneiros. Sua construção ecoa a igreja original da Redução de São Miguel Arcanjo, representando uma réplica semi-fiel da antiga estrutura do século XVI. No interior, destaca-se uma imagem em cedro de Cristo morto, datada de 1740 e de origem missioneira.
Escavações realizadas em 2006 revelaram artefatos e vestígios da era das reduções jesuíticas ao redor da catedral e na Praça Pinheiro Machado. A cripta da catedral abriga os restos mortais de dois bispos da diocese: Aloísio Lorscheider e Estanislau Amadeu Kreutz.
Uma pintura polêmica do artista plástico, Tadeu Martins, retratando a catequização durante os Sete Povos das Missões, foi objeto de debate nos anos 90. Após uma reforma em 2008, o fundo do altar foi alterado em consenso com o artista, mantendo o respeito pela história e sensibilidades da comunidade.
Restauração Contínua: A preservação da Catedral Angelopolitana é uma preocupação constante, e esforços contínuos são feitos para conservar sua estrutura histórica e beleza arquitetônica. Projetos de restauração e manutenção garantem que a catedral continue a ser um símbolo duradouro de fé e patrimônio cultural para as gerações futuras.
A catedral serve como sede da Diocese de Santo Ângelo, desempenhando um papel vital na administração espiritual e pastoral da região. Sob a liderança do bispo diocesano, a catedral é um farol de orientação espiritual e um centro de comunhão para os fiéis católicos da área.
A Catedral Angelopolitana é um testemunho vivo da perseverança e da devoção dos povos missioneiros que habitaram a região há séculos. Sua presença imponente e sua história rica inspiram a continuidade da fé e da tradição missioneira entre as gerações presentes e futuras.
A Catedral Angelopolitana não é apenas um local de culto, mas também um centro de expressão cultural. Ao longo dos anos, tem sido palco de eventos religiosos, musicais e artísticos que refletem a rica herança da região missioneira. Essas manifestações culturais continuam a fortalecer os laços da comunidade e preservar sua identidade única.
A história da Catedral Angelopolitana transcende as fronteiras locais, tendo sido reconhecida internacionalmente como um importante marco cultural e religioso. Sua arquitetura única e significado histórico atraem visitantes de todo o Brasil e do mundo, contribuindo para a promoção do turismo religioso e cultural na região.
Conheça a rica história e a beleza arquitetônica da Catedral Angelopolitana em Santo Ângelo. Seja para propósitos religiosos, culturais ou turísticos, nossa catedral é um local de significado e inspiração. Além da própria catedral, os visitantes podem explorar a Praça Pinheiro Machado, onde a luz da história Missioneira é projetada em eventos comemorativos da cidade, criando um espetáculo visual único. Viva essa experiência!
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Este projeto foi realizado de forma voluntária, com dedicação, carinho e expertise para contribuir com a Catedral Angelopolitana na divulgação da fé Católica.
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