Motivados pela fé e pelo amor ao próximo, os jesuítas não se limitaram à catequese. Eles compartilhavam com os indígenas a mensagem de Cristo, ensinando-lhes os princípios da fé católica e promovendo sua integração à sociedade colonial.
Nas missões, floresceu uma sociedade próspera e autônoma. Os indígenas cultivavam a terra, criavam gado, desenvolviam o artesanato e viviam em harmonia com a natureza. Sua fé os impulsionava a buscar a justiça e a defender seus direitos contra a opressão dos bandeirantes paulistas.
Em 1750, o Tratado de Madri selou o destino dos Sete Povos. Portugal, buscando expandir seu território, exigiu a retirada dos jesuítas e indígenas das terras missioneiras. Mas a fé e a resistência dos Guaranis não se renderam. Liderados por Sepé Tiarajú, os indígenas lutaram bravamente na Guerra Guaranítica, mesmo diante da força avassaladora dos exércitos coloniais.
Embora derrotados e dizimados, o legado dos Sete Povos das Missões permanece vivo. As ruínas das aldeias, hoje Patrimônio Mundial da UNESCO, servem como um testemunho da fé inabalável, da bravura e da luta por um futuro mais justo.
Os Sete Povos das Missões nos ensinam:
Que a memória desses povos heroicos inspire-nos a construir um mundo mais fraterno e solidário, onde a mensagem de Cristo possa ressoar em todos os corações.
Em Cristo,
Equipe da Catedral Angelopolitana
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Destruída na Guerra Guaranítica, a redução deixou um legado indelével na formação cultural e social do sul do Brasil. Hoje, a cidade de Santo Ângelo, erguida sobre as ruínas da missão original, ostenta com orgulho a memória de seus ancestrais.
A Igreja Matriz da cidade, imponente construção inspirada na Igreja de São Miguel das Missões, ostenta uma peculiaridade: sua orientação voltada para o sul, diferentemente das demais igrejas missioneiras voltadas para o norte. Essa característica única simboliza a tenacidade e a força do povo de Santo Ângelo, que mesmo diante dos desafios, jamais se curvou.
Caminhando pelas ruas do Centro Histórico, nos deparamos com o Museu a Céu Aberto, onde fragmentos da antiga redução são preservados sob janelas cobertas. As antigas paredes e muralhas da missão, agora integradas ao centro histórico, narram histórias de fé, bravura e luta por um futuro melhor.
A Catedral Angelopolitana, erguida em estilo colonial, remonta à grandiosa catedral da fundação jesuítica. Sua arquitetura imponente e rica em detalhes nos convida a uma viagem no tempo, revisitando a grandiosidade da fé e da cultura missioneira.
Mais do que um conjunto de pedras e ruínas, Santo Ângelo Custódio é um símbolo vivo da fé inabalável, da bravura e da resistência do povo indígena. Sua história nos inspira a lutar por nossos sonhos, a defender nossos valores e a construir um futuro mais justo e fraterno.
Conheça mais sobre a Redução de Santo Ângelo Custódio:
Venha conhecer Santo Ângelo Custódio e se encantar com a história, a fé e a cultura desse povo heroico!
Em Cristo,
Equipe da Catedral Angelopolitana
Este projeto foi realizado de forma voluntária, com dedicação, carinho e expertise para contribuir com a Catedral Angelopolitana na divulgação da fé Católica.
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